sábado, 27 de janeiro de 2018

Adeus a isso tudo

Primeiro, trenós e carruagens, felizes por zarpar, e rolamentos. Depois mares, banheiras, alambiques. Gravatas, botões de punho, chapéus de senhora. «Também as minhas botas, tão doces companheiras, tão prontas a furar fronteiras?» Também as suas botas, senhor Severo. A seguir semáforos, fogos de artifício, retinas, tudo o que envolve luz. Salmos, aulas de carpintaria, senha e contra-senha.

José Luís Costa. Canto da Alforreca. Lisboa: Douda Correria, 2016.

Sem comentários:

Enviar um comentário