BATER A PEDRA, BATER
o chão. Perpendicular
a perna do homem, fio-de-prumo,
constituindo medida e
sustento do gesto. O homem calça-terra
agora está de joelhos.
A gota do rosto
deslizando como
mínimo mar quase em queda.
Sua boca toca a lata precisa de cócacóla.
E os passantes desajeitados
acertam batentes tacões sobre o tosco fóssil desenhado.
Cisco. Lisboa: Mariposa Azual, 2014.
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