quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Um poema de Sérgio Maciel

teto sobre teto, mais frio
o breu que o lodo.

a largura do teu dorso
cobre curvas
da lua.
             nós paramos
os grilhões dos teus olhos.

Sérgio Maciel. tanta vez o cântaro vai à fonte (poemas mudados para o meu corpo). Lisboa: Enfermaria 6, 2018.

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