“Books are finite, sexual encounters are finite, but the desire to read and to fuck is infinite; it surpasses our own deaths, our fears, our hopes for peace.” ― Roberto Bolaño
quarta-feira, 28 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Um poema de João Miguel Henriques
Boa promessa
não tem de ser hoje não
nem mesmo amanhã
ou muito em breve
apenas que seja
que dê um dia
que um dia se dê
chamemos boa promessa
à vileza do adiamento
que as coisas boas vêm com o tempo
e só quem espera muito alcança
não tem pois de ser já
agora mesmo
ou mesmo para ontem
somente que seja
apenas que valha a pena
Retirado daqui.
não tem de ser hoje não
nem mesmo amanhã
ou muito em breve
apenas que seja
que dê um dia
que um dia se dê
chamemos boa promessa
à vileza do adiamento
que as coisas boas vêm com o tempo
e só quem espera muito alcança
não tem pois de ser já
agora mesmo
ou mesmo para ontem
somente que seja
apenas que valha a pena
Retirado daqui.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
segunda-feira, 19 de maio de 2014
A poem I can read, stand back from, understand, and nod at - Tao Lin
I've started lying to editors of literary magazines
I tell them I'm in Taiwan or Nicaragua or something
So can I email my submission?
All lies
I don't feel sneaky and good about this
I don't pat myself on the back
And I don't brag to friends
I don't even smile
But I do save paper, ink, money, and time
Retirado daqui.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Um poema
H. was always holding
love. I praised her for her
‘masculine virtues’.
I am very pleased with it.
And ready to go on to the
next.
When you enjoy
doing them you will
learn and achieve something
between sex
frankness, fairness
andchilvary
also poor, warped
fragments of humanity.
De 'Observations', José Duarte.
A sair um dia destes.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
And Death Shall Have no Dominion - Dylan Thomas
And death shall have no dominion.
Dead men naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan’t crack;
And death shall have no dominion.
And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Though they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.
The Collected Poems of Dylan Thomas, 1957.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
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