Manuel Fúria e os Náufragos - Cala-te e Dança

Silêncio

Sigur Ros - Route One

Um poema de Marta Bernardes

Ninguém sabe ao certo

Como é que o tempo caminha

Se é como a areia do deserto

Ou se é em forma de linha.

Se nos atravessa como uma flecha

Ou se nós é que o fazemos existir

Se rodopia, se abre e fecha…

Um círculo que vive a ir e a vir.

Se é como nenúfares

Que podemos saltar

Para trás e para a frente

Ou se é como o vento

Que não vemos

Mas levanta os cabelos à gente.

Marta Bernardes. Ícaro. Lisboa: Mariposa Azual, 2016.

Dollhouse - Melanie Martinez | Hazel Cover

Uma Sinfonia da Cidade

Real Estate - Darling

Nó - Daniel Jonas

Do ventre da baleia ergui meu grito:
Senhor! (dizer teu nome só é bom),
Em fé, em fé o digo, mesmo com
Um coração pesado e contrito
Que és de tudo verdade e não mito,
O coração do amor, de todo o dom,
Conquanto seja raro o bem e o bom
E toda a luz aqui me falhe, és grito
Que chama toda a chama de esperança
E acorda a luz que resta à réstia eterna,
Conquanto viva o mártir na espelunca
Da vida (quem espera amiúde alcança):
Possa o nazireu preso na cisterna
Sofrer de ser só tarde mas não nunca. 

Daniel Jonas. Nó. Assírio & Alvim, 2015.

Future Islands - Ran

only you

Fleet Foxes - Third of May

Angélica Freitas - Eu durmo comigo

Elbow - Little Fictions

Bough Down

Bough Down. Karen L. Green. Sigilo Press, 2013.

Sufjan Stevens - Death with dignity