acredita: é só um rumor:
não sei escrever o vento, nem como se nasce outra vez.
nunca soube como se tece no piano a face vazia do tempo.
por favor, não perguntes:
pois eu não sei como germina um poema,
nem quantos dias cabem no teu rosto.
E como se conjuga a cidade e o adeus?
Perguntas, mas eu não sei o que é a morte.
Ricardo Gil Soeiro. Revista Babilónia, 2010.
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