“Books are finite, sexual encounters are finite, but the desire to read and to fuck is infinite; it surpasses our own deaths, our fears, our hopes for peace.” ― Roberto Bolaño
sábado, 30 de novembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
sábado, 23 de novembro de 2019
Um poema de Ramiro S. Osório
Excerto
na escola
quiseram ensinar-me
a ser infeliz
quiseram ensinar-me
a ser infeliz
não quis
quando for grande quero ser eu
quero ser grego
quero ser grego
um eu que rejeita ser adoptado
um eu que adopta ítaca
quando for grande quero ser o mar
quero ser os olhos marejados
de ulisses
quero ser os olhos marejados
de ulisses
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
terça-feira, 19 de novembro de 2019
domingo, 17 de novembro de 2019
terça-feira, 12 de novembro de 2019
Fancisca Camelo - Photoautomat
entra, é um convite;
mas à saída leva-te contigo:
aqui só eu não sou de passagem.
mas à saída leva-te contigo:
aqui só eu não sou de passagem.
domingo, 10 de novembro de 2019
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Um poema de Adolfo Luxúria Canibal
É demencial Não há palavras que
consigam dizer o horror
Vi um pobre homem agarrado ao que
restava da sua mulher
Errando pela baixa
Os olhos fixos num horizonte perdido
Sem uma palavra Sem um som
Arrastando a carcaça desfigurada
Por entre o trânsito do fim da tarde
Passei sem conseguir dizer nada
Ninguém dizia nada O silêncio
Acompanhava o olhar vazio A dor
A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde
As pessoas apressavam-se por causa
do cair da noite
E o pobre homem seguia um destino
sem rumo
Arrastando o seu cadáver
Adolfo Luxúria Canibal. No Rasto dos Duendes Eléctricos. Porto Editora, 2019.
consigam dizer o horror
Vi um pobre homem agarrado ao que
restava da sua mulher
Errando pela baixa
Os olhos fixos num horizonte perdido
Sem uma palavra Sem um som
Arrastando a carcaça desfigurada
Por entre o trânsito do fim da tarde
Passei sem conseguir dizer nada
Ninguém dizia nada O silêncio
Acompanhava o olhar vazio A dor
A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde
As pessoas apressavam-se por causa
do cair da noite
E o pobre homem seguia um destino
sem rumo
Arrastando o seu cadáver
Adolfo Luxúria Canibal. No Rasto dos Duendes Eléctricos. Porto Editora, 2019.
terça-feira, 5 de novembro de 2019
domingo, 3 de novembro de 2019
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
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