terça-feira, 14 de maio de 2013

Um poema de Luis Felício

a casa a água anda em volta
alguém semeia uma pedra em cima da mesa
onde o pão derradeiramente floresce
alguém sabe que

todo o lugar se cria por desproporção elementar
dos seus elementos

uma paisagem que se nutre
da ausência mesma do seu próprio nome

(como o amor)


o som a casa, Artefacto, 2010.

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